quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A História de Telêmaco

Para muitos jovens existe o medo de encarar algo que é maior que eles. O medo de não ser capaz e acabar falhando. E quando paramos para olhar nossa cultura, o mundo que está ao nosso redor e todos os problemas e pecados que têm se tornados normais e até aceitos dentro da igreja, como namoro e beijos, etc. a tarefa parece grande demais. Mas você foi escolhido por Deus sabendo que você é capaz e que, junto com Ele, dará conta. Você foi separado para ser uma voz profética a essa nação, para proclamar as Palavras de Deus. Só que nessa, você não pode se calar.

Como Deus falou para o profeta Jeremias, em Jr 15.19:
Assim respondeu o Senhor: “Se você se arrepender, eu o restaurarei para que possa me servir; se você disser palavras de valor, e não indignas, será o meu porta-voz. Deixe este povo voltar-se para você, mas não se volte para eles.”

Ou, em outras palavras, “É para você influenciá-los, mas não se deixe influenciar por eles.” Você foi chamado para influenciar, e não ser influenciado.

Existe a história de um cara chamado Telêmaco. Um monge que vivia no século 4 dC. Certo dia ele sentiu Deus lhe falando para ir à Roma. Então, colocou todas as suas coisas numa mochila e saiu em direção àquela cidade. Quando chegou lá, a cidade estava lotada. Havia pessoas para onde quer que ele olhasse, lotando as ruas, tudo animado. Ele perguntou qual a razão para todos estarem nesse clima e alguém lhe respondeu que aquele era o dia em que os gladiadores estariam lutando e se matando, um ao outro, no Coliseu. Então, pensou para si mesmo, “Quatro séculos depois Cristo e os homens ainda estão se matando uns aos outros em nome do entretenimento?” Nessa, ele correu para o Coliseu e ouviu os gladiadores gritando, “Toda a glória e honra a César! Nós morremos por César!” E ele pensou, “Isso não é certo.” Aí, pulou a cerca para dentro da arena, foi até ao meio dela e se colocou entre dois gladiadores, levantou as suas mãos e gritou, “No nome de Jesus Cristo, parem!” A multidão começou a rir pensando que ele fizesse parte do show. Mas, quando entenderam que ele não era, ficaram irados e começaram a gritar, “Matem-no! Matem-no!” Um gladiador se aproximou e bateu no estomago de Telêmaco com a empunhadura da sua espada. O monge, dando uns passos para trás, caiu no chão. Levantou e correu de volta entre os dois gladiadores e, de novo, gritou, “No nome de Jesus Cristo, parem!” E a multidão continuou gritando, “Matem-no! Matem-no! Matem-no!” E o outro gladiador foi até o pequeno monge e lançou a sua espada na barriga dele, e Telêmaco caiu no chão, a terra se tornando vermelha com o seu sangue. Mais uma vez, ele levantou a cabeça e gritou, “No nome de Jesus Cristo, parem!” caindo morto na arena. Um grande silêncio se passou pela multidão. Eventualmente, um homem se levantou e saiu, e mais um, e mais um, até que 80.000 pessoas saíram do Coliseu. E esta foi a última vez que a história relata que os gladiadores lutaram em Roma.

Um pequeno monge, com a convicção de Deus em sua vida e coragem de obedecer, marcou uma geração e mudou a história. Claro que foi através do próprio sangue. Mas, às vezes esse é o preço.

Você topa? Você realmente tem coragem de ser a voz profética para um mundo que talvez não queira ouvir aquilo que Deus quer falar? Você quer ser usado? Deus está procurando mais pessoas iguais a Telêmaco, que, como está escrito em Ap 12:11; “diante da morte, não amaram a própria vida.”

Deus te chamou para influenciar. Feliz 2011

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

sábado, 25 de dezembro de 2010

O que Jesus quer do Natal?

O que Jesus quer neste Natal? Nós podemos ver a resposta em Suas orações. O que Ele pedia a Deus? A sua mais longa oração está em João 17. Vejamos o clímax do Seu desejo:

Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo (v.24)

Entre todos os pecadores indignos do mundo, existem aqueles que Deus “deu para Jesus.” Esses são aqueles que o Pai atraiu para o Filho (Jo 6:44,65). Esses são os Cristãos – pessoas que “receberam” Jesus como o crucificado e ressurreto Salvador e Senhor e Tesouro de suas vidas (Jo 1:12; 10:11,17-18; 20:28; 6:35; 3:17). Jesus disse que Ele quer que eles estejam com Ele.

Às vezes nós ouvimos as pessoas dizerem que Deus criou o homem porque ele estava solitário. Então eles dizem, “Deus nos criou para que nós estivéssemos com Ele.” Jesus concorda com isso? Bem, de fato Ele diz que Ele realmente queria que nós estivéssemos com Ele! Sim, mas por quê? Consideremos o resto do versículo. Por que Jesus queria que nós estivéssemos com Ele?

...para que vejam a minha glória que me [o Pai] deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.

Essa seria uma maneira estranha de expressar sua solidão. “Eu quero eles comigo para que eles possam ver a minha glória.” É certo que isso não expressa Sua solidão. Isso expressa Sua preocupação quanto à satisfação de nosso anseio, e não de Sua solidão. Jesus não é solitário. Ele e o Pai e o Espírito são profundamente satisfeitos na comunhão da Trindade. Nós, não eles, estamos famintos por algo. E o que Jesus deseja para o Natal é que nós experimentemos aquilo para a qual nós realmente fomos feitos – contemplar e experimentar [saborear] sua glória.

Óh, que Deus possa penetrar isso em nossas almas! Jesus nos fez (Jo 1:3) para vermos Sua glória. Um pouco antes de ir para a cruz Ele pede Seus mais profundos desejos ao Pai: “Pai, Eu desejo – Eu desejo! – que eles... possam estar comigo onde Eu estiver, para verem a minha glória.”

Mas isso é apenas a metade do que Jesus queria nesses finais e culminantes versos de Sua oração. Eu acabei de dizer que nós, de fato, fomos feitos para contemplar e experimentar Sua glória. Não era isso que Ele queria – que nós não apenas vejamos Sua glória, mas a experimentemos, nos satisfaçamos nela, nos deleitemos nela, façamos dela o nosso tesouro, e a amemos? Considere o verso 26, o último verso:

E eu lhes fiz conhecer o Teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

Esse é o final da oração. Qual é o propósito final de Jesus para nós? Não que nós simplesmente vejamos Sua glória, mas que nós O amemos com o mesmo amor que o Pai tem por Ele: “para que o amor com que me [o Pai] tens amado esteja neles.” O anseio e propósito de Jesus é que nós vejamos Sua glória e então que nós sejamos capazes de amar o que vemos, com o mesmo amor que o Pai tem pelo Filho. E Ele não quer dizer que nós meramente imitemos o amor do Pai pelo Filho. Ele quer dizer que o próprio Amor do Pai se torne o nosso amor pelo Filho – que nós amemos o Filho com o amor do Pai pelo Filho. Isso é o que o Espírito se torna, e derrama em nossas vidas: Amor ao Filho pelo Pai através do Espírito.

O que Jesus mais quer para o Natal é que Seus eleitos estejam reunidos e então façam o que eles mais desejam – contemplar Sua glória e então experimentá-la com o mesmo gosto do Pai pelo Filho.

O que eu mais quero para o Natal esse ano é me juntar a você (e a muitos outros) em contemplar Cristo em toda Sua plenitude e que juntos, nós sejamos capazes de amar o que vemos, com um amor que vai muito além de nossa vaga capacidade humana.

Isso é o que Jesus pede por nós neste Natal: “Pai, mostre a eles a minha glória e dê-lhes o mesmo deleite em mim que Tu tens por mim.” Óh, que nós possamos ver Cristo com os olhos de Deus e experimentar Cristo com o coração de Deus. Essa é a essência do céu. Este é o presente que Cristo veio comprar para pecadores ao preço de Sua morte em nosso lugar.

Contemplando e Experimentando Ele com você,

Pastor John Piper

Temor a homens X Temor a Deus

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os cristãos deveriam celebrar o Natal?

Eu compreendo aqueles que querem ser rigorosamente e distintamente Cristãos. Que querem ser libertos do mundo e qualquer raiz pagã que possa repousar sob nossa celebração do Natal, mas não me posiciono da mesma maneira nesta questão porque penso que chega um ponto onde as raízes já estão distantes de tal forma que o significado presente não carrega mais nenhuma conotação pagã. Fico mais preocupado com um novo paganismo que se sobreponha a feriados cristãos.

Eis um exemplo que eu uso: Todo idioma tem raízes em algum lugar. A maioria dos nossos dias da semana [em inglês] —se não todos— saíram de nomes pagãos também. Então deveríamos parar de usar a palavra “Sunday” (domingo) porque ela pode ter estado relacionada à adoração ao sol em um tempo distante? No inglês moderno, “Sunday” (domingo) não carrega aquela conotação, e é a própria natureza do idioma. De certa forma, os feriados são como a linguagem cronológica.

O Natal agora significa que marcamos, no meio cristão, o nascimento de Jesus Cristo. Nós achamos que o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes na história humana. Não marcá-los de alguma forma, através de uma celebração especial, me parece que seria insensatez.

Eu lembro de ter sido vizinho de um casal nos tempos de seminário que não celebrava os aniversários de seu filho. A ideia era, em parte, que todos os dias eram especiais para o menino. Mas se todos os dias são especiais, então provavelmente significa que não há dias especiais. Contudo, algumas coisas são tão boas e preciosas — como aniversários e até mesmo mortes — que são dignas de serem marcadas. Quão mais o nascimento e a morte de Jesus Cristo!

Realmente vale o risco, mesmo que a data de 25 de Dezembro tenha sido escolhida por causa de sua proximidade com algum tipo de festival pagão. Vamos apenas tomá-la, santificá-la e fazer o melhor com ela, porque Cristo é digno de ser celebrado em seu nascimento.

Não há motivo para escolher outra data. Não vai funcionar.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

sábado, 18 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A bondade de Deus

A bondade de Deus se manifesta baseada em sua sabedoria inescrutável, e se manifesta segundo o conselho da sua vontade. Dizer que Deus é bom não significa dizer que Deus dá todas as coisas a todas as pessoas por igual. Não! Pensar dessa forma é não conhecer o Senhor. A partir da simples observação notamos que uma pessoa recebe muita saúde e outra, menos saúde, uma recebe muitos bens e outra, menos bens, uma recebe muita capacidade e outra, um pouco menos, uma recebe muitos anos e outra menos anos, mas todas elas são objetos da bondade de Deus. E é interessante notar que a bondade de Deus também estabelece a lei das compensações, de sorte que aquela pessoa que recebe mais numa área, recebe menos noutra área, e a outra pessoa que recebe menos na primeira área, recebe mais na área em que a outra recebe menos, e assim se manifesta a sabedoria inescrutável de Deus em gerenciar o exercício da sua bondade entre as suas criaturas. Todas as criaturas são do Senhor e por isso Ele é bom para com todas elas.

Pr. Edson de Azevedo

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Humildade

Humildade não significa ter a nosso respeito opinião inferior à que merecemos, mas ter noção exata da nossa fraqueza e do nosso pecado. Somos demasiadamente fracos por nós mesmos para fazer o que quer que seja, até mesmo existir. É unicamente o poder de Deus que nos permite fazer alguma coisa, incluindo andar na direção dele. Assim, o orgulho é como um furto: os orgulhosos tomam para si mesmos a glória de Deus.

Para desenvolver a humildade pessoal ao meditar, simplesmente examine a sua vida. Suponha que todos os seus pensamentos de repente se tornassem transparentes perante o mundo. Se alguém soubesse que motivações secretas corrompem até suas ações mais nobres, você já não esperaria ser respeitado por sua bondade.

Pense como é vergonhosa a natureza do pecado, como é grande a reparação necessária para purificar-nos da culpa. Exigiu-se, nada menos que o sofrimento e a morte do Filho de Deus. Há espaço para o orgulho enquanto partilhamos de uma natureza como a nossa?

Todos nós amamos a humildade e odiamos o orgulho - nos outros.

Volte os olhos para o céu e veja como você é diferente dos anjos. Eles não contemplam a própria perfeição, mas todos compartilham a mesma alegria. Considere como é absurdo para pecadores humanos desfrutar de posições de respeito enquanto os magníficos serafins rendem homenagem somente a Deus. Que a pessoa sastifeita consigo mesma contemple nosso Senhor pregado e estendido na cruz, comparando-se com aquele resignado Salvador crucificado.

William Law
In: A biblioteca de C. S. Lewis

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Todos os decretos de Deus são um só

Como todos os decretos de Deus são um só compreensível propósito, não se pode admitir nenhum ponto de vista sobre a relação dos detalhes que tal desígnio abarca, que não admita sua plena redução à unidade. Em todo grande mecanismo, qualquer que seja o número ou complexidade de suas partes, deve haver uma unidade de desígnio. Cada parte está relacionada com outras partes, e a percepção de tal relação é necessária para uma conveniente compreensão do todo. Além do mais, como os decretos de Deus são eternos e imutáveis, nenhuma visão de Seu plano de operação que suponha a Deus propondo-se primeiro uma coisa e depois outra, pode ajustar-se à natureza de tais decretos. E, como Deus é absolutamente soberano e independente, todos Seus propósitos hão de ser decididos desde Seu interior ou de acordo com o desígnio de sua própria vontade. Não pode supor-se que sejam contingentes ou manter-se em suspenso ante a ação de Suas criaturas, ou ante qualquer coisa fora dEle mesmo. O sistema infralapsário, como o sustentam a maior parte dos agostinianos, cumpre todas estas condições; todos os detalhes particulares formam um todo compreensivo; tudo se segue em uma ordem que não supõe câmbio algum de desígnio; e tudo depende da vontade de Deus infinitamente sábia, santa e justa. O fim último é a glória de Deus. Para este fim cria o mundo, permite a queda, dentre os homens caídos elege alguns para a vida eterna, e deixa o resto à justa recompensa de seus pecados. A quem Ele elege, Ele chama, justifica, e glorifica; esta é a cadeia de ouro cujos elos não podem ser separados ou mudados. Esta é a forma em que o esquema da redenção estava na mente do Apóstolo ao ensinar-nos em Romanos 8.29-30.

Charles Hodge

domingo, 28 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O que é um Cristão?


por John Piper

O que significa ser um cristão? Charles Hodge, um dos grandes teólogos reformados do século XIX, achou a resposta neste texto: “É ser constrangido por um senso do amor de nosso divino Senhor, de tal modo que Lhe consagramos nossa vida”.

Ser um cristão não significa apenas crer, de coração, que Cristo morreu por nós. Significa “ser constrangido” pelo amor demonstrado nesse ato. A verdade nos pressiona. Ela força e se apropria; impele e controla. A verdade nos cerca, não nos deixando fugir. Ela nos prende em gozo.

Como a verdade faz isso? Paulo disse que o amor de Cristo o constrangia por causa de um julgamento que ele fazia a respeito da morte: “Julgando nós isto: um morreu por todos; logo, todos morreram”. Paulo se tornou cristão não somente por meio da decisão com base no fato de que Cristo morreu pelos pecadores, mas também por meio do sábio discernimento de que a morte de Cristo foi também a morte de todos aqueles em favor dos quais Ele morreu.

Em outras palavras, tornar-se um cristão é chegar a crer não somente que Cristo morreu por seu povo, mas também que todo o seu povo morreu quando Ele morreu. Tornar-se um cristão é, primeiramente, fazer esta pergunta: estou convencido de que Cristo morreu por mim e de que eu morri nEle? Estou pronto a morrer, a fim de viver no poder do amor dEle e para a demonstração da sua glória. Em segundo lugar, tornar-se um cristão significa responder sim, de coração.

O amor de Cristo nos constrange a responder sim. Sentimos tanto amor fluindo da morte de Cristo para nós, que descobrimos nossa morte na morte dEle — nossa morte para todas as lealdades rivais. Somos tão dominados (“constrangidos”) pelo amor de Cristo, que o mundo desaparece, como que diante de olhos mortos. O futuro abre um amplo campo de amor.

Um cristão é uma pessoa que vive sob o constrangimento do amor de Cristo. O cristianismo não é meramente crer num conjunto de doutrinas a respeito do amor de Cristo. É uma experiência de ser constrangido por esse amor — passado, presente, futuro.

Entretanto, esse constrangimento surge de um juízo que fazemos sobre a morte de Cristo: “Quando Ele morreu, eu morri”. É um julgamento profundo. “Assim como o pecado de Adão foi, legal e eficazmente, o pecado de toda a raça, assim também a morte de Cristo foi, legal e eficazmente, a morte de seu povo.” Visto que nossa morte já aconteceu, não temos mais condenação (Rm 8.1-3). Isto é a essência do amor de Cristo por nós. Por meio de sua morte imerecida, Cristo morreu nossa morte bem merecida e abriu o seu futuro como o nosso futuro.

Portanto, o juízo que fazemos sobre a sua morte resulta em sermos constrangidos pelo amor dEle. Veja como Charles Hodge expressou isso: “Um cristão é alguém que reconhece a Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo, como Deus manifestado em carne, que nos amou e morreu por nossa redenção. É também uma pessoa afetada por um senso do amor deste Deus encarnado, a ponto de ser constrangida a fazer da vontade de Cristo a norma de sua obediência e da glória de Cristo o grande alvo em favor do qual ela vive”.

Como não viver por Aquele que morreu nossa morte, para que vivamos por sua vida? Ser um cristão é ser constrangido pelo amor de Cristo.




Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.

Copyright: © Editora FIEL

O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ai dos levianos experimentadores de Deus!

No Brasil - e talvez em outros lugares também - muitas pessoas estão dizendo: "Experimentem Jesus, experimentem Deus!" Levianos, experimentadores, provadores é o que eles são. São como um coelho que conta com doze buracos de saída, para que, caso um seja obstruído, possa fugir pelo outro! Não! Da cruz não há lugar para fugir. Ninguém pode "experimentar" Jesus. Ele não está ã disposição de ninguém para ser testado. Cristo não está sob teste. Você está. Eu estou. Ele não! Deus O ressuscitou de entre os mortos e para sempre confirmou Sua deidade e O selou e entronizou à Sua mão direita como Senhor e Cristo. Entregue tudo a Ele e notará que sua vida começará a ser elevada. Você florescerá de maneira maravilhosa.

A. W. Tozer

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nunca aceite qualquer glória

Deus é zeloso de Sua glória e não a dará a ninguém. Ele não irá nem mesmo compartilhar Sua glória com quem quer que seja. É muito natural, diria eu, que as pessoas esperem que talvez seu serviço cristão lhes dê uma oportunidade de demonstrar seus talentos.

Verdadeiramente querem servir ao Senhor, mas também querem que os demais saibam que estão servindo ao Senhor. Elas querem ter reputação entre os santos. Este é um terreno muito perigoso: buscar reputação entre os santos. Já é ruim o bastante procurar reputação no mundo, mas é pior procurar reputação entre o povo de Deus. Nosso Senhor desistiu de Sua reputação, e devemos fazer isso também.

Meister Eckhart certa ocasião pregou um sermão sobre a purificação que Cristo fez no templo. Disse ele: "Ora, nada havia de errado com aqueles homens que vendiam e compravam ali. Nada havia de errado em trocar dinheiro ali; aquilo tinha de ser feito. O pecado deles se resumia no fato de fazerem isso para ter lucro. Eles ganhavam certa porcentagem ao servirem ao Senhor". E então Eckhart fez a aplicação: "Quem quer que sirva por uma comissão, por um pouquinho de glória que possa tirar desse serviço, é um comerciante, e deve ser expulso do templo".

Concordo plenamente com isso. Se você está servindo ao Senhor e, quase sem perceber - talvez inconscientemente mesmo -, espera obter uma pequena comissão de cinco por cento, cuidado! Isso irá espantar o poder de Deus de seu espírito. Você precisa determinar que nunca irá aceitar qualquer glória, mas cuidar para que Deus a receba toda.

A. W. Tozer

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nossa prioridade diária

"De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando". Sl 5:3


Sabemos que precisamos estar com Deus. E que isto deve acontecer todos os dias. E que este encontro não precisa durar o dia todo. E que a maior desculpa que damos é que, em meio à correria, não nos sobra tempo para isto. Portanto, o melhor remédio para isto é fazer de seu período devocional com Deus a primeira atividade do dia. Se você o faz antes das outras coisas, não corre o risco de acabar ficando sem fazer.

O que fazemos quando nos encontramos financeiramente "apertados", e temos várias contas a pagar, sabendo que talvez naquele dia ou semana não haja recursos suficientes para pagar tudo? A maioria de nós tem experiência nisto. Começamos pagando as contas mais importantes, as prioritárias. E o resto ajusta-se depois. Se conseguirmos transferir a mesma mentalidade e raciocínio para a prática do devocional, tudo será diferente. Estar com Deus é a conta prioritária a ser paga a cada dia, portanto devemos começar por ela, e o resto vai ajustando-se como der!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Enviados para glorificar a Deus

Somos chamados e enviados para glorificar o reino de Deus e manifestar Sua obra salvadora oerante o mundo todo... Hoje é extremamente importante enfatizar a prioridade desse objetivo doxológico diante de todos os outros alvos da missão. Nossa preocupação unilateral com o homem e a sociedade ameaçam perverter a missão e fazer dela um empreendimento secular ou mesmo quase ateísta. Estamos vivendo em uma época de apostasia, na qual o homem arrogantemente se considera um parâmetro para todas as coisas. Portante, é parte de nossa tarefa missionária confessar corajosamente, diante de todos os inimigos da cruz, que a terra pertence a Deus e ao seu Ungido. Nossa tarfa na missão é hastear a bandeira do Senhor ressurreto perante o mundo inteiro, porque ele Lhe pertence.

Peter Beyerhaus
In: Fundamentos teológicos para missões

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Escolha Jesus!

Você só tem duas opções: Uma é Jesus. from iPródigo on Vimeo.

Pastor iraniano enfrenta execução

International Christian Concern pede oração urgente pelo pastor preso Youcef Nadarkhani que recebeu a notificação de que será executado sob a acusação de "apostasia" - a conversão do islamismo para o cristianismo - e aguarda agora o veredicto final do tribunal.

O pastor Youcef Nadarkhani, líder da igreja em Rasht, no Irã, foi preso em 13 de outubro de 2009 por questionar a prática de educação islâmica de estudantes cristãos - incluindo seus próprios filhos – que obriga a leitura do Alcorão na escola. Sua execução, inicialmente prevista para 24 de outubro, foi adiada para uma data desconhecida pelas forças de segurança na esperança de que Youcef renunciasse a Cristo e voltasse ao islamismo. Uma vez que o veredicto final do tribunal é entregue, o pastor Youcef terá 20 dias para recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

A esposa do pastor Youcef, Fatemeh Passandideh, foi presa em 08 de junho e sentenciada à prisão perpétua. No entanto, depois de uma apelação, ela foi liberada após uma audiência de 11 de outubro. Embora sua esposa tenha sido absolvida, é improvável que o seja concedido o mesmo ao marido pois a sua atividade cristã era mais proeminente e sua acusação mais grave.

Em uma carta à comunidade cristã internacional, o pastor Youcef tomou coragem e consolou os cristãos ao redor do mundo: "O que temos hoje, é uma, mas não insuportável situação difícil, porque Ele não nos prova mais do que a nossa fé pode suportar... Devemos considerar essas situações e as prisões como uma oportunidade para testemunhar o Seu nome."

Pedidos de oração:

• Ore para que o pastor Youcef Nadarkhani encontre coragem e confiança no Senhor. Ore também para que se for vontade de Deus, ele seja liberado e se não, que ele exemplifique a Cristo e dê glória a Deus em seu chamado para sofrer pelo nome de nosso Salvador.
• Ore pela esposa do pastor e seus dois filhos para que Deus sustente-os durante este período de grande provação. E que eles permaneçam firmes na fé e perseverem em face da tirania e da perda.
• Ore pelos cristãos iranianos para que não sejam intimidados ou se cansem, mas compartilhem o Evangelho com coragem e procurarem orientação do Senhor e a graça diariamente.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Aceitação

Vou falar sobre a história de uma mulher, que já havia transado com muitos caras procurando um amor sincero, e em troca só ouviu cinco portas baterem na sua cara, mais uma vez abandonada. Sofria em silêncio, não se importava muito pois a cidade onde ela vivia não era conservadora como a graciosa Jerusalém.

Se todos fazem errado porque eu tenho que fazer certo? Mas dentro dela, algo insistia que ela precisava ser aceita de uma forma desesperadora, se não seu final seria a morte, queria ter um marido definitivo, uma família, e quem sabe se mudar para Jerusalém, colocar seu filhinho para estudar o Torá e quem sabe de um rabino ele poderia ser um sacerdote, queria uma família aceita por Deus.

Foi retirar água do poço, em um horário que ninguém estava, ótimo, ninguém a viria. Parecia curtir a solidão ou se esconder de alguém, pode ser que fosse da esposa do homem que talvez, ainda estivesse deitado, totalmente satisfeito em sua cama.

Mas ela encontrou alguém.

Um homem judeu, que veio com um papo de que precisava de água, depois disse que ele era a água viva, não acreditava que o único lugar para se adorar a Deus era Jerusalém. Mas além dessa conversa estranha, ele perguntou por seu marido.

Nossa, um estranho perguntando por um marido que não é meu? Pensou ela. Não hesitou e disse que não tinha marido. E esperando que o homem desistisse daquela conversa, proibida, ela foi surpreendida com a seguinte frase: _Eu sei que você não tem marido, já teve 5 e o que está com você não é seu marido.

Reconheceu que era algo divino. E creu. Como não tinha nada a perder, pois sua vida já era uma perca constante, ela simplesmente correu anunciando loucamente que havia conhecido o salvador, o remissor de todos os pecados.Jesus!

Essa história, se encontra em João capítulo 4 verso 1 ao 42. E através daquela mulher indigna, uma cidade inteira foi salva.

Não quero ficar de lero-lero, a mensagem é clara. Se Deus por intermédio de Jesus salvou uma mulher que fazia sexo com todo mundo buscando por uma aceitação humana, a salvou porque creu. Qual será o impacto que o encontro com esse homem surtirá em você? Porque esperar ser aceito por todos, através méritos humanos e sujos, sendo que o dono do mundo já te aceita? Te aceita prostituta, te aceita drogado, te aceita pervertido, te aceita como você é, e te limpa de tudo isso.

Mendigar aceitação ao mundo é negar a aceitação de Deus, mas pro mundo e até a igreja, Deus não te salvará se você não fizer algo para Ele, tem que fazer algo pra ser aceito por Deus. Mas essa afirmação é errônea pois Ele já te aceitou, você foi escolhido na cruz, não adianta fugir, pois Deus te aceitou através do sangue de Jesus.

SE O DONO DO MUNDO TE ACEITA E ISSO NÃO BASTA a vida não tem mais sentido.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Segurança da Salvação

Depois de receber a certeza da salvação, o cristão pode pensar: “eu sei que estou salvo hoje, mas como posso ter certeza que estarei salvo amanhã? É possível perder a salvação?”. Para essa pessoa, não se trata mais de uma questão de certeza, mas de segurança.

Um homem com milhões no banco tem certeza que essa riqueza é sua; mas, se o banco insistir em deixar o cofre destrancado, nosso amigo rico terá um verdadeiro problema quanto à segurança de suas riquezas. Ele sabe que é rico hoje, mas nada sabe sobre o amanhã.

Será que nossa salvação é assim? Ela é algo que temos hoje mas que poderemos perder a qualquer momento? A resposta é, sem dúvida alguma: não. Podemos dizer com ousadia: “Sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente” (Ec 3:14).

Um fato maravilhoso a respeito de nossa salvação em Cristo é que ela é irreversível, isto é, ela não pode ser desfeita. Uma vez salvos, somos salvos para sempre, porque nossa salvação está baseada na natureza e pessoa do próprio Deus.

A Vida Centrada na Cruz

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Morrer é grande lucro: Cinco razões para isto


por John Piper

Para toda pessoa melancólica, que pensa de maneira patológica sobre a morte, existem provavelmente milhões de pessoas que não pensam muito a respeito dela. Quando Moisés contemplou a brevidade da vida, ele orou: “Ensina-nos a contar os nossos dias” (Sl 90.12). É bom pensarmos na morte. Devemos viver bem para que morramos bem. Parte do viver bem inclui o aprendermos por que a morte é lucro.

Nesta meditação, oferecemos cinco razões, mas elas representam apenas um pouco das glórias. Por exemplo, elas não contemplam a grande glória da ressurreição; mas, embora fiquem aquém daquele grande Dia, existe o suficiente para nos deixar sem fôlego e dizer, como Paulo:

Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.


1. No momento da morte, os crentes serão aperfeiçoados.

Não haverá mais pecado em nós. Acabaremos com a luta interior e com os desapontamentos de ofender o Senhor, que nos amou e a Si mesmo se entregou por nós.

“Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.22-23).


2. No momento da morte, seremos libertos do sofrimento deste mundo.

Ainda não desfrutaremos da alegria da ressurreição, mas teremos o gozo de ser livres do sofrimento. Jesus contou a história de Lázaro e o rico para mostrar a grande reversão que ocorre na morte: “Então, [o rico] clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos” (Lc 16.24-25).


3. No momento da morte, ganharemos profundo descanso em nossa alma.

Haverá uma serenidade sob o olhar e o cuidado de Deus que ultrapassa qualquer coisa que já conhecemos neste mundo, no mais brando entardecer de verão, ao lado do mais pacífico lago, em nossos momentos mais felizes.

“Vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo” (Ap 6.9-11).


4. No momento da morte, experimentaremos um profundo senso de estar em casa.

Toda a raça humana, mesmo sem perceber, sente muita falta de Deus. Quando formos ao lar, para viver com Cristo, haverá um contentamento que excede qualquer senso de segurança e paz que conhecemos. “Estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8).


5. No momento da morte, estaremos com Cristo.

Cristo é a pessoa mais maravilhosa que qualquer outra na terra. Ele é mais sábio, mais forte e mais amável do que qualquer pessoa com quem nos alegramos em passar tempo. Cristo é sempre interessante. Ele sabe exatamente o que fazer e o que dizer, em cada momento, para tornar os seus amigos tão felizes quanto puderem ser. Cristo transborda amor e infinita percepção a respeito de como usar seu amor para fazer que os seus sintam-se amados. Por isso, Paulo disse: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21-23).


Com estas cinco razões para considerarmos a morte como lucro, vimos apenas a superfície da maravilha. Existe mais — muito mais.



Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Igreja: um lugar seguro para ser julgado

Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? (1 Coríntios 5:11-12)

É perigoso não ser julgado. Nós precisamos de outras pessoas que nos julguem, com julgamento justo (João 7:24). Precisamos prestar contas. Se não tivermos amigos cristãos que sejam próximos o suficiente para nos confrontar quando nossa vida não combinar com nossa confissão, então devemos tremer.

O tipo de julgamento a que eu me refiro não é aquele gerado pelo desejo de diminuir os outros ou por causa do sentimento de superioridade – numa disposição paternalista. Pelo contrário, vem de uma tenra disposição de amor. Vem de um Natã que está disposto a dizer a Davi que ele deve se arrepender e voltar para Deus (2 Samuel 12).

Devemos temer a Deus à luz do pecado que pode nos enganar e destruir. Não devemos temer o julgamento que vem de amigos na igreja que nos ajuda a lutar contra o pecado. Isso é graça!

É infinitamente mais seguro ser parte de uma igreja local que se preocupa com nossas almas. Glória a Deus pela segurança que há no julgamento justo de seu povo. É graça do céu!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Missões e a Glória de Deus

Se a busca da glória de Deus não for ordenada acima da busca do bem do homem nas suas afeições de coração e das prioridades da igreja, o homem não estará bem servido e Deus não receberá a honra devida. Não estou pedindo para diminuir a ênfase em missões, mas para magnificar a Deus. Quando a chama de louvor queimar com o calor do valor verdadeiro de Deus, a luz de missões vai brilhar até aos povos mais remotos da terra. Como desejo ver este dia chegar!

A Verdadeira Salvação Através de Jesus Cristo